Encalhou a embarcação
Quando fugiu o mar do casco
Como a escuridão do dia
Mas não foi por fracasso,
nem eu sabia.]
De dentro da imaginação
Todos foram saindo
Alguns marinheiros
Depois os piratas
Saiu a sereia...
Lá dentro, só o capitão.
O dia já era claro
Seus olhos mareados
Não tinha mais saudades
Conhecia, agora maravilhado,
A tez da realidade.
Viu-se só
Como rocha na praia
Vazia e maciça
Querendo chegar ao céu.
Já era tarde
Nem mais o mar havia aos seus pés
Nem mais amar em seu convés
Tudo se foi...
Enquanto o barco afundava
Em pesados goles de tristeza.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
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